HUMOR E CRIATIVIDADE

Diversidade, criatividade e alegria marcam a cultura cearense. Terra de grandes pintores, como Aldemir Martins, Raimundo Cela, Antônio Bandeira e de grandes cantores e compositores, como Humberto Teixeira, Fagner, Belchior, Amelinha, Fausto Nilo e Ednardo.

O Ceará se destaca também pelo sucesso de escritores como Rachel de Queiroz, que tão bem descreveu as agruras das secas em suas obras; José de Alencar, que criou a personagem que virou marca do Ceará, a “Iracema dos lábios de mel”; e o grande poeta Patativa do Assaré, que traduziu como ninguém o sentimento do homem do sertão.

Expressões artísticas como a literatura de cordel e a xilogravura completam o vasto leque cultural do Ceará.
Outro ponto que merece destaque é o humor cearense, que virou marca registrada do Estado e já emprestou ao Brasil grandes talentos como Chico Anysio, Renato Aragão e Tom Cavalcante. Até hoje, cearenses e turistas “choram de rir” com os shows que acontecem todas as noites em teatros e restaurantes do Estado.

LINKS ÚTEIS

CABRA DA PESTE – PATATIVA DO ASSARÉ

“Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas nunca esmorece, procura vencê,
Da terra adorada, que a bela caboca
De riso na boca zomba no sofrê.

Não nego meu sangue, não nego meu nome,
Olho para fome e pergunto: o que há?
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou cabra da peste, sou do Ceará.

Tem munta beleza minha boa terra,
Derne o vale à serra, da serra ao sertão.
Por ela eu me acabo, dou a própria vida,
É terra querida do meu coração.

Meu berço adorado tem bravo vaquêro
E tem jangadêro que domina o má.
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou cabra da peste, sou do Ceará.

Ceará valente que foi munto franco
Ao guerrêro branco Soare Moreno,
Terra estremecida, terra predileta
Do grande poeta Juvená Galeno.

Sou dos verde mare da cô da esperança,
Que as água balança pra lá e pra cá.
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou cabra da peste, sou do Ceará.

Ninguém me desmente, pois, é com certeza,
Quem qué vê beleza vem ao Cariri,
Minha terra amada pissui mais ainda,
A muié mais linda que tem o Brasí.

Terra da jandaia, berço de Iracema,
Dona do poema de Zé de Alencá.
Eu sou brasilêro fio do Nordeste,
Sou cabra da peste, sou do Ceará.”

HISTÓRIA

TURISMO E GASTRONOMIA

UNIVERSIDADES

FIQUE POR DENTRO

Quer receber mais informações sobre o nosso trabalho? Se cadastre aqui:

    2020 @ Cid Gomes. Todos Direitos Reservados.
    Senado Federal Anexo 1 | 10º Pavimento, Brasilia
    [email protected]
    (61) 3303-6460 / 6399