O senador Cid Gomes encaminhou o voto da bancada de oposição, durante sessão do Congresso Nacional desta terça-feira (11/06), que aprovou crédito suplementar para o Governo Federal no valor de R$ 248,9 bilhões. Apesar de ter encaminhado o voto favorável ao projeto, após acordo que garantiu mais verbas para áreas como educação e transposição do São Francisco, Cid ressaltou que a necessidade de crédito suplementar comprova que “o Governo está quebrado”.
Cid lembrou que ainda estamos em junho, portanto nem se chegou ainda à metade do ano e o Governo já envia um pedido de crédito extra num valor equivalente a 10% de toda a previsão anual de gastos da União. “Se a gente for ver, esse financiamento representa 10% de todos os recursos necessários para o funcionamento do Governo Federal, sem levar em conta o que é pago no serviço da dívida. Imagine esses números traduzidos para uma família, se ela precisa, na metade do ano, de 10% de todo o seu orçamento de financiamento, a conclusão óbvia é que essa família está quebrada, e essa é a mesma situação do Governo”, comparou.
Na avaliação do senador, a oposição não tem o que comemorar, apesar de ter conseguido incluir na proposta R$ 1 bilhão para ensino superior, R$ 500 milhões para o projeto de Transposição do Rio São Francisco, R$ 330 milhões para bolsas de pesquisas científicas e mais R$ 1 bilhão para obras do programa Minha Casa, Minha Vida.
“Não é algo que a gente tenha que comemorar, é algo que certamente vai exigir da oposição uma articulação maior para que os acordos sejam feitos, e é benéfico que sejam feitos acordos, mas de volta tenha algo mais relevante para o Brasil e para os brasileiros”, defendeu.
Esse momento requer de todos nós, de modo muito especial dos que se opõem ao Governo Bolsonaro uma reflexão. estamos no dia 11 de junho, portanto não inteiramos ainda metade do ano e o Governo envia para o Congresso Nacional um pedido para autorização para contrair financiamentos da ordem de R$ 248 bilhões, estamos falando de R$ 248 bilhões que o Governo Federal tem de frustração de receitas e portanto tem a necessidade de se contrair financiamento. Se a gente for ver o que isso significa do orçamento do GF, que é da ordem de R$ 3,3 trilhões, descontados daí cerca de 800 bilhões para rolagem de dívida, a conclusão é que para pessoal, para investimento e para custeio a União federal precisa de R$ 2,5 trilhões, portanto essa solicitação de autorização de financiamento representa 10% de todos os recursos necessários para o funcionamento do GF, sem levar em conta o que é pago no serviço da dívida, portanto imagine esses números traduzindo para uma família, se ela precisa, na metade do ano, de 10% de todo o seu orçamento de financiamento, a conclusão obvia e essa é a situação do GF é que esta família está quebrada e nos não podemos, sem ume reflexão, comemorarmos que conseguimos importantes 1 bilhão para educação para ensino superior, 500 milhões para o São Fransicco, 300 milhões para bolsas e mais um mihao para bolsa trabalho, estamos autorizando para além do que o Governo precisava mais de R$ 100 bilhoes, portanto, não é algo que a gente tenha que comemorar, é algo que certamente vai exigir da oposição uma articulação maior para que os acordos sejam feitos – são sempre nenéficos é importante que eles sejam feitos, mas que a mao de volta caminhe alfgo mais relevante para o Brasil e para os brasileiros. Não há outra forma de encaminhar Voto sim à falta de alternativa