O senador Cid Gomes (PDT-CE) recebeu nesta sexta-feira (25/03) a Medalha da Abolição, comenda oferecida pelo Governo do Estado para homenagear personalidades que tenham contribuído para o desenvolvimento do Ceará. A Medalha, entregue pelo governador Camilo Santana e pela vice-governadora, Izolda Cela, faz referência ao fato de o Ceará ter sido o primeiro estado do Brasil a libertar os escravos, em 25 de março de 1884, quatro anos antes da Lei Áurea, o que fez o estado se tornar conhecido como Terra da Luz.
Cid agradeceu ao governador Camilo Santana e, especialmente, ao povo do Ceará pela homenagem. “O Ceará é a Terra da Luz pela consciência de igualdade, de liberdade e de direitos iguais que os cearenses pioneiros tiveram lá atrás e se anteciparam ao Brasil. E me sinto muito honrado em receber essa Medalha, isso só aumenta a minha responsabilidade em relação ao Ceará. Enquanto eu tiver força vou trabalhar e ajudar para que a nossa gente siga sempre em um caminho de liberdade, de igualdade e de verdade”, afirmou Cid.
O senador disse se achar muito mais devedor do que credor do povo cearense e destacou que, no Ceará, a política se faz como instrumento para servir ao povo. “Eu não me julgo merecedor de homenagens, ao contrário. Sou devedor de homenagens ao povo cearense que me deu muito mais oportunidades do que sinceramente eu sonhei na minha vida. Meu sonho era ser prefeito de Sobral, mas consegui, com a generosidade do povo cearense, ser muito mais do que isso”, afirmou
Em seu discurso, o governador Camilo Santana se emocionou ao falar sobre Cid Gomes, ressaltando que o Ceará não estaria na situação que está não fossem as obras e projetos estruturantes realizados por Cid quando foi governador do Estado. Camilo também destacou o simbolismo de entregar a Medalha da Abolição na Data Magna do Ceará e mencionou o esforço e a união dos cearenses na batalha contra a pandemia da Covid-19.
Demais homenageados
Além do senador Cid, Camilo Santana e Izolda Cela também entregaram a medalha da Abolição à titular da secretaria de Proteção Social, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos do Ceará, Socorro França; ao mestre da cultura e artesão cearense Espedito Seleiro; ao humorista Tom Cavalcante; à equipe de cientistas que criou o capacete Elmo, que salvou vidas na pandemia por evitar a intubação de pacientes; à desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira; ao presidente da Central Única das Favelas, Preto Zezé; à jogadora de futsal Amanda Lyssa de Oliveira Crisóstomo (Amandinha), eleita oito vezes melhor do mundo e ao presidente da Federação das Indústrias do Ceará, Ricardo Cavalcante.