Até recentemente, o início pra valer das campanhas eleitorais tinha como marco o primeiro dia da propaganda dos candidatos no rádio e na televisão. Hoje, com o crescimento do marketing digital nas redes sociais, a disputa já está em pleno andamento.
Agora, porém, vai ser bem diferente, sem comparação com outras eleições, nem mesmo a de dois anos atrás. As passeatas, os comícios e o tradicional corpo-a-corpo devem ser evitados por uma questão de segurança: a pandemia do coronavírus continua aí, contagiando nossa gente. Toda precaução é pouca.
Mas a democracia não pode parar e o seu voto é a garantia da normalidade. Há tempo de conhecer os candidatos. As redes sociais serão os veículos dessa apresentação. É bom ficar atento a quem vai apenas repetir velhas promessas numa nova roupagem. A natural e democrática prática de falar com os eleitores vai ser feita de maneira direta através de meios diversos como Twitter, Facebook, Instagram, entre outros. Sem esquecer, claro, o rádio e televisão.
Cuidado com fake news
Além de conhecer os candidatos, é preciso muito cuidado com o jogo sujo das notícias falsas, as fakes news. A sofisticação tecnológica dos novos meios facilita a vida de desonestos e vigaristas treinados para mentir, criar falsas narrativas e tentar atingir a honra de adversários.
E é sempre bom lembrar que uma escolha errada hoje significa quatro anos de prestação de maus serviços e condutas questionáveis. É hora de escutar e estudar os candidatos. Quem já tem histórico de serviços prestados, quem vai entregar o que promete, quem tem realmente um bom currículo, quem vai realmente dar continuidade às boas coisas feitas pelos prefeitos. São essas tênues e abstratas linhas que separam o bom do mau político.