O senador Cid Gomes (PDT-CE) votou contra o projeto de Reforma da Previdência, aprovado em primeiro turno durante a sessão do Senado Federal desta terça-feira (01/10). Cid alertou que a proposta não representará nenhum centavo para investimentos, portanto não vai contribuir para o crescimento da economia, e ainda irá agravar as desigualdades sociais do País. “Quando é que esse País vai compreender que o sacrifício não pode ser exigido apenas dos mais pobres e da classe média”, questionou.
Na avaliação de Cid, são falsos os argumentos que colocam a aprovação da Reforma da Previdência como condição para a retomada do crescimento da economia brasileira. “Sabe quanto essa Reforma da Previdência vai permitir de poupança ao Governo Federal para que seja utilizado em investimento, que é o que efetivamente traz crescimento ao País? Zero. Portanto, o que essa Reforma faz é inibir um crescimento do déficit futuro, mas nenhum tostão do orçamento do ano que vem ou dos nove anos subsequentes será destinado a investimentos. Desfaz-se o primeiro mito”, argumentou.
O Senador criticou ainda o rentismo do País ao sistema financeiro e o lucro exorbitante dos bancos nos últimos anos, enquanto o Governo tenta resolver o equilíbrio fiscal em cima dos trabalhadores mais pobres e da classe média. “Esse segundo trimestre de 2019 o lucro dos quatro maiores bancos foi quatro vezes maior do que o lucro que eles realizaram em 2014. Ou seja, no auge da crise eles quadruplicaram seus lucros, que foi de R$ 20 bilhões no último trimestre. Esse ano a projeção é de R$ 100 bilhões de lucros. Se pegasse a metade disso estava resolvido metade da economia que o governo pretende fazer com essa reforma”, defendeu.
A proposta de Reforma foi aprovada por 56 votos a 19 e ainda precisa passar por três sessões de discussão antes da votação em segundo turno. Na manhã desta quarta-feira (02/10) serão analisados seis dos dez destaques apresentados pelos senadores ao texto-base. Quatro deles já foram votados pelos senadores na noite de ontem.
Dentre as principais mudanças trazidas pelo projeto estão o aumento do tempo para se aposentar, aumento das alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS, atualmente de R$ 5.839, e estabelece regras de transição para quem já está contribuindo.
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Coerente com o equilíbrio fiscal, não existe poder executivo capaz de atuar e reduzir as desigualdades, de melhorar a vida dos mais pobres se a situação fiscal não for equilibrada, sou adepto portanto do equilíbrio fiscal e quero deixar bem claro que jamais direi uma coisa quando estver na situação e algo diferente quando estiver na oposição, meu discurso as coisas qem que acredito e que defendo independem de estar na situação ou na oposição, queria demarcar o que é que me baliza no comportamento aqui e no voto que darei nesta data histórica. Destacar o trabalho feito pelo senador Tasso, pessoa pela qual tenho grande reconhecimento e admiração independente das questões políticas ideológicas e partidárias. Dedicação e tralaho que ele teve reconhecimento. Centenas de emendas.
Duas coisas, um motivação, qual é a motivação e como se chega a essa proposta, a meu juízo, o grande argumento é de que trará o crescimento dso país, os empregos e o crescimento do PIB. Sabe quanto essa reforma da previdência vai permitir de poupança ao GF para que seja utilizado em investimento que é o que efetivamente traz crescimento ao pais? Zero. Tenho absoluta convicção de que o que essa RP faz é inibir um crescimento do déficit futuro, portanto nenhum tostão do orçamento do ano que vem ou dos nove anos subsequentes nenhum centavo será destinado a investimentos por conta da aprovação dessa RP. Desfaz-se o primeiro mito, portanto os empresários que estaõ achando que vão ter um ambiente de investimentos, ledo engano, essa reforma agrada é um canto de sereia para o dito mercado financeiro, que suga do orçamento da União mais de 400 bilhões, três vezes o propalado déficit da previdência. Eles é que estão pensando que com a aprovação da RP te4rão mais alguns anos de segurança praquilo que é criminoso em nosso país que é a politica do rentismo. São falsos os argmentos que colocam a RP como caminho para recolocar o Brasil no caminho do crescimento. Não bastasse isso, e o que falei sobre equilíbrio fiscal, tem o senso de justiça, quando é que esse país vai compreender que o sacrifício não pode ser exigido apenas dos mais pobres e da classe média, quando vai compreender que, em meio a toda essa dificuldade que o país vem passando, há anos, são cinco anos já em que o Brasil a indústria cai, tá com a menor participação do PIB de toda a história, o comércio é impressionante a quebradeira, basta andar em qualquer rua comercial de qualquer centro de cidade brasileira pra ver pontos comerciais fechados, mais de 200 mil fechados, mais de 12 mil industrias fechadas, os serviços sofrendo tb e os bancos ano após ano conseguem bater recordes de lucros,. Esse trimestre de 2019 o lucro foi quatro vees maior do que o lucro que eles realizaram em 2014, no auge da crise eles quadruplicaram, 20 bilhões no trimestre apenas os 4 maiores bancos, se pegasse a metade disso estava resovbido economia que o governo pretende fazer com a reforma. Agenda da previdência é da Câmara dos Deputados